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Dicas para economizar combustivel


(27-11-08) - Carros com motores cada vez mais compactos e ao mesmo tempo mais potentes estão no foco das montadoras. O objetivo destes desenvolvimentos é gerar uma relação custo/benefício mais vantajosa ao consumidor, se vangloriar do título de fabricar o carro mais econômico e também, porque não, cuidar do ambiente. Só que estes avanços não adiantam nada se a condução do carro não levar a redução do consumo em conta. Com isso em vista, o WebMotors separou 16 dicas para você "moderar a dieta" do seu automóvel.


1 – Não aqueça o motor com o veículo parado. Isso só era necessário na época do carburador, em que os carros precisavam ser aquecidos para não engasgar na esquina. Hoje, a injeção eletrônica toma conta para que isso não aconteça. Quando você deixa o carro "esquentando" parado, o motor demora mais para chega à temperatura ideal. Logo, a emissão de poluentes e o consumo de combustível são maiores. O melhor é partir levemente, evitando regimes de rotação elevados.

2 – Evite acelerações quando o carro estiver parado. Aquela história de dar uma cutucada no acelerador antes de virar a chave é coisa para lá de velha. Isso é uma prática inventada por motoristas que amam ouvir o último ronco do propulsor. Hábito fora de moda... Só ajuda a aumentar o consumo, sem benefícios para o motor.

3 – Não tenha preguiça de trocar a marcha. Aquelas tiazinhas que andam em segunda marcha durante 50 km, assim como aqueles meninões que esticam o motor até o talo, estão errados. A troca da velocidade influencia muito no consumo. Andar em quinta marcha em uma subida muito íngreme aumenta a emissão de poluentes, desgasta mais o motor e fere a média de consumo. O ideal é efetuar as trocas no tempo certo. Se houver dúvidas, cada automóvel faz a indicação da mudança correta de acordo com a velocidade no manual do proprietário.

4 – Se não precisar, não corra. O consumo do combustível aumenta proporcionalmente em relação à velocidade que o veículo desenvolve. Em uma retomada de 90 km/h a 120 km/h o incremento de consumo é de aproximadamente 30%.

5 – Direção defensiva. Quando a roda que traz discos de freio fica muito suja de "pó preto" é sinal que o moleque pisa que nem um doido no freio, tenha ele que idade tiver. A sujeira na roda demonstra que a pastilha de freio sofre na mão do "piloto" que gosta de arrancar e frear exageradamente. Mantenha uma velocidade uniforme e uma distância de cerca de 2 m do veículo da frente.

6 – Não tenha medo das ladeiras. Tem gente que, quando vê uma subida, até freia antes, de tanto medo. O correto é acelerar antes, para que o carro não perca o ritmo no meio do caminho. Ter de pisar fundo durante a subida para o embalo não acabar é mortal para o tanque.

6 – Não tenha medo das descidas. Aquela história de ponto-morto na descida, a popular "banguela", já virou lenda urbana. Por favor, isso era coisa da época do carburador... Com o sistema de injeção eletrônica, a forma ideal é manter o automóvel engrenado. Nessa situação, sem carga no acelerador, não há injeção de combustível. No ponto-morto, a injeção continua a funcionar. Além de ser mais econômica, essa maneira é a mais segura.

7 – Não viaje com o vidro aberto. A resistência do ar é maior quando as janelas do automóvel estão abertas. Isso faz com que o carro exerça uma força maior para se deslocar. O ideal é deixar uma fresta aberta ou utilizar os recursos de ventilação do modelo.

8 – A corrente elétrica também gasta mais petróleo. Utilize os dispositivos somente pelo tempo necessário. A exigência dos componentes pede maior consumo de combustível para recarregar a bateria.

9 – Escapamento original: Andar com o carro fazendo ronco excessivo pode gerar multa e secar o tanque. O sistema de emissão original foi projetado para trabalhar com os silenciosos e catalisador. Por isso, economizar na hora da troca dos componentes ou optar por uma peça não-original pode ser um grande prejuízo em longo prazo.

10 – Evite trajetos muito curtos. Ligar o carro com o motor frio, rodar um pouco, e desligá-lo novamente acarreta um consumo 30% maior. Isso acontece toda vez que o motor se esforça para atingir a temperatura ideal de funcionamento.

11 – Não rode com excesso de carga. Todo automóvel indica a sua capacidade máxima de carga. Qualquer volume desnecessário pode fazer com que o automóvel beba mais. Tem pessoas que fazem do porta-malas uma extensão do guarda-roupa. Cerca de 50 kg já fazem a diferença na bomba.

12 – Ar-condicionado só quando necessário. O sistema de refrigeração exerce forte influência no consumo do automóvel. A energia adicional exigida por ele pode aumentar o gasto em até 20% nos trechos urbanos. Uma dica é usar o sistema de renovação do ar.

13 – Acessórios que podem custar caro. Evite todos os apetrechos, pois eles pesam mais e interferem na maioria das vezes negativamente na aerodinâmica. Se não for utilizar o bagageiro, deixe-o em casa. O seu consumo vai melhorar.

14 – Pressão dos pneus. A maioria dos carros informa a calibragem correta na lataria. Se os pneus estiverem murchos, o consumo acaba se elevando. Isso ocorre porque a resistência ao rolamento é maior. Evite também usar pneus de talas mais largas. Mantenha sempre o formato original sugerido pelas montadoras. Quanto maior eles forem, maior a força que o automóvel precisará para efetuar o deslocamento. Veja matéria sobre pneus ecológicos.

15 – Tanque vazio não pára em pé: Ao acender a luz de reserva, procure imediatamente um posto de abastecimento. Um baixo nível de combustível poderia causar uma alimentação irregular do motor e, como conseqüência, possível danos ao conversor catalítico.

16 – Manutenção Preventiva. Se o seu carro estiver com consumo mais alto do que o normal, cheque o estado da injeção eletrônica, das velas e cabos e, principalmente, troque dentro do prazo o filtros de ar e de combustível. O WebMotors tem o programa Agenda do Carro. Ele é um serviço totalmente gratuito de manutenção preventiva que disponibiliza alertas periódicos de manutenção, financiamento, seguro e impostos do veículo.

A Agenda do Carro incentiva a economia, uma vez que evita a manutenção corretiva e garante a segurança e a preservação do planeta. Mantendo um veículo em perfeitas condições, você reduz a emissão de poluentes e, dessa forma, colabora para desacelerar o aquecimento global.


Como calcular o consumo do seu carro:

Em um determinado dia da semana, procure um posto de abastecimento que não venda gasolina muito barata ou que você freqüente normalmente. Encha o tanque até o disparo automático da bomba. Zere o hodômetro e rode com o automóvel em condições normais. Se você quiser, volte ao posto depois de alguns dias e complete o tanque novamente. A quantidade de km rodados deve ser dividida pela quantidade de litros. Por exemplo: 100 km rodados com 10 litros de gasolina. Isso é igual a 10 km/l!

Se você pedir para o frentista colocar aquele chorinho, pense novamente e não faça mais isso. O abastecimento além da trava automática pode fazer com que o excesso acabe transbordando pela válvula ou pela própria tampa do bocal. Isso pode danificar o cânister e causar entupimentos que farão o carro morrer, além de representarem um prejuízo razoável. Se a bomba indica que o tanque está cheio, acredite nela.

Para calcular a média em carros com tecnologia flexível em combustível, use um tanque por vez com cada combustível, fazendo o mesmo processo descrito acima, para determinar qual é economicamente mais vantajoso. A regra de que o álcool só compensa se custar até 70% do valor do litro da gasolina nem sempre é válida. Isso porque alguns carros rodam melhor com álcool do que com gasolina. Assim, o melhor cálculo é o que é feito caso a caso.

fonte: http://www.msnauto.com.br/wmpublicador/MSNNoticia_conteudo.vxlpub?hnid=40976

Ref: como economizar gasolina, como economizar alcool, como economisar gasolina, como economisar combustivel.

Curiosidades - Por que o nosso sangue e vermelho

A cor vermelha do sangue tem origem no formato de um tipo de célula que existe em grande quantidade no nosso sistema circulatório: os glóbulos vermelhos

Por que o nosso sangue é vermelho?

Responsável por boa parte do impacto dos filmes de terror, a cor vermelha do sangue tem origem no formato de um tipo de célula que existe em grande quantidade no nosso sistema circulatório: os glóbulos vermelhos, também conhecidos por hemáceas.

Por serem esferas bicôncavas (com duas superfícies côncavas opostas) e não terem núcleo, conseguem armazenar em grande quantidade um pigmento vermelho chamado de hemoglobina, que se liga tanto a moléculas de oxigênio como a moléculas de gás carbônico, explica a professora de biologia Juliana Presti Torres.

Esse pigmento é produzido já na formação da hemácea. À medida em que essas células amadurecem, aumentam sua afinidade por átomos de ferro. Quando a hemoglobina se liga a um átomo de ferro, adquire a capacidade de, também, se ligar a átomos de oxigênio. E por que isso é importante? Ora, porque permite o transporte do gás e a posterior oxigenação de nosssos tecidos gradualmente, conta Juliana.

A razão do sangue ser vermelho é, também, o motivo da importância fundamental do ferro em nossa alimentação - apesar de ser recomendável não ingeri-lo em grandes quantidades, lembra a professora.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/0,,OI3310632-EI8407,00.html

Como ter um bumbum durinho redondinho e firme



Bunda redondinha e firme



Começo o ano falando sobre a “preferência nacional”. Onze entre cada dez mulheres que me procuram e mesmo as que eu converso informalmente querem ter uma bunda “dura” e firme, e a grande maioria já se frustrou tentando isso com os métodos errados.


Então agora vou contar para vocês o verdadeiro segredo das bundas modeladas. Algumas raras privilegiadas já nascem assim, mas se não é seu caso, mãos a obra.


Primeiro é fundamental emagrecer, pois nenhuma bunda com um monte de gordura em volta pode ser dura e bonita. Afinal, você quer ter bunda ou buzanfa? O músculo glúteo é que vai moldá-la e escondê-lo atrás da gordura não resolve seu problema.


A escolha dos exercícios a serem feitos também é fundamental. Você não pode ficar perdendo tempo fazendo exercícios com caneleiras nem aulas de ginástica localizada. Baixas cargas e altas repetições não produzem praticamente nenhum efeito modelador. E caneleiras com muito peso sobrecarregam demais sua coluna lombar, podendo causar até hérnias de disco. Repare que as professoras de localizada com os melhores corpos treinam musculação e não fazem localizada.


Faça duas vezes por semana um exercício conhecido como avanço ou afundo, em três séries de doze repetições com uma carga que te obrigue a chegar na 12ª com esforço máximo. Complemente com leg press, também em 3 x 12 e com abdução em 3 x 15, ambos com o mesmo grau de esforço.


Alias, os avanços ou afundos são tão eficientes que as mulheres deveriam nascer fazendo!


Peça orientação em sua academia ou ao seu personal sobre a técnica correta, treine por aproximadamente dois meses e pode se preparar para o primeiro desfile!


Beijo e até o próximo post.

Como ter uma barriga sarada e invejavel

Como ter uma barriga sarada e invejável

Todo mundo deve ter ficado impressionado com a barriga de Cindy Crawford, de 40 anos, em algumas fotos que foram divulgadas. Um pouco murcha, nada daquilo que esperamos das modelos, atrizes e famosas. Ainda mais quando elas aparecem de biquíni!

Ao invés de olhar para a sua, achar que está pior e lastimar, é hora de se ligar nas dicas que vou dar e pôr as mãos na massa para ficar com uma barriga incrível como a de Gisele Bündchen e Jessica Biel! Mais uma vez vamos esquecer as mágicas e nos concentrar nas atitudes que fazem diferença.

Para começar e para tristeza geral, a genética, o código que rege nosso corpo, tem realmente um papel muito importante para uma barriga perfeita. Mas se você não nasceu privilegiada, preste atenção no que vou dizer a seguir e tenha uma barriga perfeita ou, no mínimo, invejável e admirada.

Esqueça essa história de fazer mil abdominais todos os dias. Abdominal é um músculo e precisa da quantidade certa de treino e descanso para melhorar, e o número é bem menor que mil. Minha amiga e cliente por muitos anos, Denise Steagall, tem um dos melhores abdomens que eu conheço e só faz três séries de 15 a 20 repetições, duas ou no máximo três vezes por semana. É isso mesmo, você NÃO leu errado! Se alguém diz que faz quinhentos ou mil mente ou faz errado.

Evite, como eu já disse outras vezes, consumir carboidratos refinados (derivados de farinha branca, arroz branco, açúcar, etc) com freqüência. Eles aumentam muito a secreção de insulina, o que facilita o acúmulo de gordura na região da cintura.

Faça exames médicos regularmente e tenha certeza que seus hormônios estão equilibrados. Alterações hormonais às vezes impossibilitam o refino estético.

E, para terminar, a conduta com o seu corpo deve ser a mesma que você tem com os outros aspectos de sua vida: acorde todo dia dizendo para você mesma que quer ter um corpo bonito. Ambição física, este sim é o grande segredo!

A receita para arrasar nas roupas de verão não é tão difícil, é?

Famosas com celulite

As famosas também têm celulite!

Para deleite de todas as mortais, como alguns sites e jornais disseram, a belíssima Daniella Sarahyba também tem celulite! E outras famosas, como a cantora Britney Spears e a atriz Mischa Barton, também não escapam.

Inimiga de quase todas as mulheres (sim, pois é praticamente uma conseqüência da fisiologia feminina), a celulite ataca até quem a gente menos espera.

E as que querem se afastar cada vez mais desse pesadelo acabam recorrendo a métodos caros, pouco eficientes e muitas vezes doloridos.

Isso sem falar nos cremes mágicos. Reitero que detesto fórmulas mágicas! Se alguma delas funcionasse, ninguém teria problemas.

Portanto, se você quiser continuar fazendo eletrolise, lipoforese, carbox, estufa, etc., ok, siga adiante, pois não te fará mal. Mas o efeito é pouco ou nenhum e o custo é alto.

Quer a solução? Emagrecimento mecânico. Isso mesmo. Quando você faz musculação bem feita, o aumento do tônus acaba criando um efeito onde a celulite fica invisível a olho nu, e se sua nutrição melhorar junto, ela praticamente desaparece.

Isso para não falar nos outros efeitos: coxas e bunda duras, mais saúde e aumento da atividade metabólica que ajuda a te manter magra. Observe suas amigas que levam a musculação á sério e ache celulite nelas. Dá até para oferecer um prêmio!

Eu faço uma aposta com qualquer método contra o meu. Tratamos as mulheres e observamos o resultado. Quem topa? De novo, menos mágica e mais atitude!

Um beijo e até o próximo post.

Como ficar sarado com yoga

É possível ficar sarado só com Yoga?

O Yoga vem ganhando muitos adeptos ultimamente, pessoas que são impulsionadas por algumas celebridades nacionais e internacionais que divulgam a prática, como Mick Jagger, Luciana Gimenez e, talvez a maior propaganda, a popstar Madonna.

Nascido como uma filosofia, que busca equilíbrio e serenidade, não apenas uma atividade física, começou a ser praticado como ginástica recentemente e, de acordo com os puristas, deturpa seu objetivo original.

Mas será que ele é capaz de deixar um corpo todo sarado?

Observando a imagem de um yogue você verá alguém ultra alongado, mas com pouco tônus muscular e muito magro (quase flácido), pois o tônus e o volume da musculatura dificultam o alongamento.

Aqueles corpos definidos e malhados dos famosos que falei acima têm outros segredos. São resultado de uma combinação de atividades físicas (musculação, corrida) e não são possíveis com a prática isolada do Yoga.

Para dar um exemplo mais claro, no meu trabalho com a apresentadora Luciana Gimenez eu procuro enfatizar a musculatura das costas, glúteos e posterior das coxas, locais onde o Yoga praticamente não tem ação, já que os braços e peito são mais solicitados nesses exercícios.

Portanto, o ideal para quem quer ter um bom alongamento e manter o corpo em forma é fazer um programa que contenha outras atividades físicas, além do Yoga, para se obter o máximo de resultado.

Exercicio aerobio para emagrecer

Xô, excesso de peso!

Olá, pessoal!

Continuamos na luta contra a obesidade, para ninguém ficar igual a Gwyneth Paltrow no filme “O Amor é Cego” (foto). Era tudo maquiagem, claro, porque a atriz sempre manteve a boa forma! Conforme prometido no post anterior, sobre “Avaliação da capacidade física“, hoje vou detalhar o próximo tópico da nossa lista:

* Avaliação da capacidade física
* Programa de treinamento aeróbio
* Programa de treinamento de musculação

Programa de treinamento aeróbio
É muito importante que todo esse treinamento seja acompanhado por um professor, para evitar qualquer desconforto e fazer com que tudo aconteça da maneira correta. O professor, em contato com o aluno, deve estabelecer uma rotina de atividade física com freqüência de três a seis vezes por semana, dependendo do “passado esportivo” e da disponibilidade de tempo da pessoa que foi avaliada. Disso sai um “balanço”:

* Para aqueles que sempre foram sedentários, três vezes por semana, em dias alternados, totalizando no máximo uma hora por dia de atividade, dividida em meia hora de exercícios aeróbios e meia hora de musculação.

* Para os que já tem algum histórico recente ou atual de atividade física, pode-se chegar a uma hora de exercícios por dia, intercalando um dia de aeróbios e um dia de musculação.

Vale lembrar que toda sessão de treinamento deve começar e terminar com exercícios de alongamento!

Voltando ao trabalho aeróbio, o professor deve orientar o aluno a usar um monitor de freqüência cardíaca, que é um aparelho que permite monitorar em tempo real e imediato o número de batimentos cardíacos do aluno. Esses batimentos devem estar bastante próximos ao número encontrado no teste de esforço (como nas pesquisa eleitorais, é aceitável uma variação de cinco batimentos para mais ou para menos).

Como as pessoas que estamos falando aqui encontram-se em uma situação de sobrepeso, o professor deve orientar apenas atividades aeróbias sem impacto, aquelas em que as articulações e a coluna não serão exigidas em demasia em virtude do excesso de peso.

Podemos citar dentre as mais eficientes a caminhada em esteira, já que o controle da atividade pelo professor é mais fácil do que se estivessem caminhando na rua.

Existem outros exercícios sem impacto, como a bicicleta ergométrica e o step, porém, a situação física do aluno nesses casos normalmente é de grande volume abdominal e nas coxas, e isso pode tornar o exercício nesses aparelhos muito desconfortável.

Considerando também a hipótese bastante provável de que o aluno esteja completamente destreinado, é possível que no começo do trabalho ele não consiga treinar na freqüência estipulada. Por isso, acho importante salientar que a recuperação da capacidade aeróbia é o principal objetivo desse trabalho, pois a queima de gordura decorrente desse tipo de esforço não é tão grande quanto se imagina. Eu recomendo então que a avaliação seja refeita a cada três meses com o objetivo de atestar uma melhora.

Fique ligado no próximo post, sobre o “Programa de Treinamento e Musculação”, que conclui nossa “minissérie”.

Bjo

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/fitness/2008/11/03/xo-excesso-de-peso/

Dicas para combater a obesidade

Como perder peso, como combater a obesidade, melhor maneira de perder peso, melhor forma de emagrecer.

Última chamada para o fim da obesidade!

Capítulo final da “minissérie” de dicas para combater a obesidade! Vamos ao próximo tópico, que fecha nossa lista:

Por mais incrível que possa parecer, o “treinamento de musculação” é a grande estrela do programa de exercícios. Eu digo isso baseado no fato de que um trabalho bem feito nessa área é capaz de ajudar em diferentes aspectos, que eu cito a seguir:

* Aumento do tônus muscular, que dá a sensação de que seu corpo está vivo debaixo da camada de gordura;

* Possibilidade de mexer todos os músculos do corpo com segurança e em aparelhos ergonomicamente ajustáveis para diversos biotipos e tamanhos;

* A aceleração do metabolismo causada pelo aumento da massa muscular.

Esse último item requer uma explicação mais detalhada. Quando fazemos qualquer tipo de exercício aeróbio, o corpo metaboliza uma mistura de carboidratos e gordura. Se o exercício for realizado corretamente, no máximo 40% da energia gasta será proveniente da gordura, então teremos no máximo uma hora de exercício com 40% das calorias perdidas vindas da gordura.

Já quando o aluno é submetido a um trabalho de musculação visando a recuperação da massa muscular e o aumento de tônus, a energia gasta durante o treinamento é proveniente quase toda dos carboidratos, mas o aumento da massa muscular causa a aceleração do metabolismo de repouso, pois é durante o repouso que o corpo realiza o processo anabólico de recuperação e construção do tecido muscular.

Como em repouso o corpo usa na mistura uma quantidade maior de gordura (algo em torno de 75%), esse é o processo mais eficiente para ajudar na redução da taxa de gordura e, ao mesmo tempo, trazer os outros benefícios já citados.

É importante lembrar 2 coisas: nesse processo, pois o corpo só aumenta a massa muscular quando os músculos são submetidos a um esforço razoável, e o professor é quem terá de estabelecer esse nível de esforço e o equilíbrio ideal entre eficiência e segurança, levando em consideração a situação física e médica do aluno.

* A perícia do professor é muito importante

* Para que ocorra a recuperação dos músculos treinados, é indispensável a determinação de um programa alimentar que tenha entre1,5 e 1,8 gramas de proteína por quilo de massa magra (peso corporal sem a gordura) por dia (a possibilidade desse procedimento fica sujeita a análise conforme a situação médica do paciente).

Portanto, aliando-se ciência, psicologia e determinação podemos conseguir que a atividade física não apenas auxilie como coadjuvante, mas seja um elemento de vital importância para o sucesso do objetivo final!

Semana que vem eu inverto e lógica e falo sobre as pessoas magras demais, que não conseguem ganhar massa.

Bjo e bom fim de semana!

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/fitness/2008/11/07/ultima-chamada-para-o-fim-da-obesidade/

Como ganhar massa e peso naturalmente


Agora é a vez de quem quer ganhar massa
Olá, pessoal!

Depois de nossa trilogia de combate à obesidade, que sinceramente espero que tenha servido para começar mudanças importantes na vida dos gordinhos e gordinhas, vou mudar radicalmente!

O post de hoje é dedicado às mulheres e homens com dificuldade para ganhar peso. Isso mesmo, essa situação existe e não é tão rara como se imagina.
Para muitas pessoas a luta é para ganhar alguns quilos e muitas vezes, na ânsia de conseguir isso e fugir do visual esquálido estilo Victoria Beckham (foto), acabam usando a estratégia errada e o resultado é decepcionante. Afinal, mulher sem bunda e homem com braços e pernas fininhos não costumam ser atraentes (embora tenha gosto pra tudo, né)…

Eu sempre preguei que o corpo bonito é o equilibrado, onde existe harmonia na composição. Claro que é muito mais difícil perder quilos de gordura do que aumentar um pouco os músculos, mas os muito magros também sofrem com aparência e tem dificuldades em reverter a situação.

O primeiro e provavelmente mais grave erro é tentar “engordar” a qualquer custo, comendo sem controle alimentos altamente calóricos e junk food. O efeito dessa alimentação é engordar na barriga e aumentar a celulite, além de comprometer os princípios básicos de saúde. Esqueça.

Comece entendendo que para aumentar medidas de maneira harmônica você precisa ganhar músculos, e aí sim, junto com eles, talvez um pouco de gordura. Dessa maneira é provável que o corpo aumente de medidas proporcionalmente.

Para os magros ansiosos de plantão, saibam que não é treinando desesperadamente todos os dias que isso acontecerá. Eu recomendo três treinos semanais de musculação em dias alternados, para dar a chance do corpo se recuperar e fazer a “supercompensação”, que é o processo de aumento da massa muscular. Prefira os exercícios que trabalham o maior número de fibras e assim estimulam mais os músculos, como supino, agachamento, pulley frente e rosca direta, por exemplo.

Limite também (mas não elimine) os trabalhos aeróbicos nessa fase. Faça 20 minutos, três vezes por semana, apenas para ajudar na saúde cardíaca. Gastos calóricos devem ser monitorados para garantir que os músculos tenham energia para aumentar de volume.

Em relação a nutrição, tente manter as regras de uma alimentação saudável, tomando o cuidado de ingerir proteínas cinco vezes por dia, a cada três horas (os shakes e barras protéicas a base de whey são ótima alternativa para duas refeições intermediárias), e aumente o valor calórico da dieta com gorduras vegetais de alta qualidade, que tem nove calorias por grama, ao invés das quatro calorias dos carboidratos. Use azeite, nozes, castanhas e amendoim (inclusive pasta).

Claro que os magros não precisam se preocupar tanto com o que não comer, mas tente sempre cumprir sua dieta em primeiro lugar, para depois comer uma besteira ou outra .

É isso aí, essa é solução saudável para magreza exagerada. Literalmente, use e abuse!

Bjo!
Tags: como aumentar o peso, como engordar naturalmente, como ganhar massa muscular fácil

Como tratar labirintite, vertigens, tonturas

TONTURA - VERTIGEM - "LABIRINTITE"

O que é?

Tontura é o termo que representa genericamente todas as manifestações de desequilíbrio.

As tonturas estão entre os sintomas mais freqüentes em todo o mundo e são de origem labiríntica em 85% dos casos. Mais raramente, as tonturas podem ser de origem visual, neurológica ou psíquica.

Vertigem é um tipo particular de tontura, caracterizando-se por um sensação de rotação.

Labirintite é uma enfermidade de rara ocorrência, caracterizada por uma infecção ou inflamação no labirinto. O termo é utilizado de forma equivocada para designar todas as deonças do labirinto.

Existem dezenas de doenças e/ou distúrbios labirínticos e cada uma delas tem características próprias que exigem formas especiais de tratamento.

Como é?

A maioria das pessoas usa a palavra tontura para descrever a sua perturbação do equilíbrio corporal. Outras descrevem essa perturbação como atordoamento, sensação de “cabeça leve”, entontecimento, estonteamento, impressão de queda, instabilidade, sensação de flutuação, de estar caminhando em cima de um colchão, tonteira ou, ainda, zonzeira.

A vertigem é o tipo mais freqüente de tontura. O paciente sente-se girando no meio ambiente ou o ambiente gira a sua volta.

As crises mais fortes de tontura podem ser acompanhadas de náuses, vômitos, suor, palidez e sensação de desmaio.

Muitos pacientes com tontura também podem referir outros sintomas como ruídos no ouvido ou na cabeça (zumbido, zoada, tinido, tinitus), diminuição da audição, dificuldade para entender, desconforto a sons mais intensos, perda de memória, dificuldade de concentração, fadiga física e mental. Isso é devido às interrelações entre o sistema do equilíbrio com a audição e outras funções do sistema nervoso central.



A figura mostra o ouvido externo (canal do ouvido, tímpano), ouvido médio (com os ossículos martelo, bigorna, estribo) tuba auditiva, ouvido interno ou labirinto (aparelho vestibular, vestíbulo, cóclea, nervo vestibular, nervo coclear), cérebro.

Labirinto – O que é?

O labirinto, também conhecido como ouvido interno, congrega as funções da audição e do equilíbrio. Fica encrustado no osso temporal, um dos ossos do nosso crânio.

A palavra labirinto lembra uma estrutura complexa e elaborada. Assim, quando os anatomistas clássicos começaram a estudar o osso temporal, perceberam que havia tantas estruturas, tantos pequensos orifícios, tantas estruturas ósseas diferentes, que o nome labirinto foi a escolha lógica.

A parte anterior do labirinto, chamada de cóclea, está relacionada coma a audição. A parte posterior, formada por um conjunto de três canais, chamados de canais semicirculares, está relacionada com o equilíbrio.

A estrutura que liga a cóclea ao aparelho vestibular é chamada de vestíbulo (o “hall” de entrada do labirinto).

Dentro do labirinto ósseo existe um labirinto membranáceo, imerso em um líquido chamado perilinfa. No vestíbulo, o labirinto membranaáceo divide-se em duas pequenas bolsas: o utrículo e o sáculo. O labirinto membranáceo é preenchido por um líquido, a endolinfa.

As informações sobre o equilíbrio e a audição chegam ao cérebro através dos nervos vestibular e coclear, respectivamente.

Labirintopatias ou Vestibulopatias

As doenças do labirinto são popularmente conhecidas como “labirintites”, uma denominação errônea porque uma infecção ou inflamação do labirinto, como sugere o sufixo-ite, são de rara ocorrência. Os termos labirintopatias (para designar as afecções do ouvido interno ou labirinto) ou vestibulopatias (para designar as afecções que acometem qualquer parte do sistema vestibular ou sistema de equilíbrio) são mais adequadas.

Vestibulopatias periféricas são as que acometem o sistema vestibular periférico, constituído pelos canais semicirculares, utrículo, sáculo e o nervo vestibular (oitavo por craniano). Cerca de 85% das vestibulopatias são de origem periférica.

Vestibulopatias centrais são as que lesam estruturas vestibulares no sistema nervoso central.

Equilíbrio – Como é Mantido?

A manutenção do equilíbrio corporal é uma função extremamente complexa e envolve diversos órgãos e sistemas.

Os principais sensores do sistema do equilíbrio estão no labirinto, nos olhos, na pele e nos músculos e articulações.

O labirinto informa sobre a direção dos movimentos da cabeça e do corpo (para cima, para baixo, de um lado para o outro, para frente, para trás e rotações).

Os olhos informam sobre a posição do corpo no espaço, a pele informa sobre qual parte do corpo que está em contato com uma superfície e os músculos e articulações (sistema proprioceptivo) informam sobre os movimentos e quais as partes do corpo que estão envolvidas com eles.

O sistema labiríntico é a central de informações, que recolhe os impulsos de todos os sensores eo sistema nervoso central as recebe para serem analisadas. As informações recebidas devem ser coerentes. A chegada de informações conflitantes pode resultar em tontura e enjôo até que o sistema se habitue a esta nova realidade.

Tontura é doença?

Tontura não é doença, e sim um sintoma que pode surgir em numerosas doenças. Tontura é uma sinal de alerta, de alarme de que algo não está bem no organismo.

Depois de dor de cabeça, tontura parece ser o sintoma a mais comum em consultórios médicos. Estima-se que cerca de 42% dos adultos queixam-se de tontura em alguma época de suas vidas.

Os diferentes tipos de tontura podem ocorrer em qualquer faixa etária, sendo mais comum em idosos. O sexo feminino parece ser o mais acometido.

As tonturas podem afetar de diferentes modos a qualidade de vida. Podem ser leves, moderadas ou intensas, esporádicas, freqüentes ou constantes e, além da desconfortável sensação de perturbação do equilíbrio corporal, podem vir acompanhadas de prejuízo da memória, dificuldade para entender, fadiga física e mental, dificuldade para ler e escrever.

A insegurança física gera insegurança psíquica, o que pode ocasionar ansiedade, depressão e pânico.

As causas

O desequilíbrio corporal pode ocorrer por apresentar alterações funcionais originadas nas diversas estruturas do sistema vestibular (vestibulopatias primárias) ou determinadas por problemas clínicos à distância em outros órgãos ou sistemas, que podem afetá-lo de diferentes maneiras (vestibulopatias secundárias).

Numerosas são as causas de vestibulopatias primárias e secundárias:

traumatismos de cabeça e pescoço
infecções (por bactérias ou vírus)
drogas ou medicamentos (nicotina, cafeína, álcool, maconha, anticoncepcionais, sedativos, tranqüilizantes, antidepressivos, antiinflamatórios, antibióticos, etc.)
erros alimentares
tumores
envelhecimento
distúrbios vasculares (hiper ou hipotensão arterial, arteriosclerose)
doenças metabólicas – endócrinas (hipercolesterolemia, hiper ou hipoglicemia, hiper ou hipoinsulinemia, hiper ou hipotireoidismo)
anemia
problemas cervicais
doenças do sistema nervoso central
alergias
distúrbios psiquiátricos, etc.


A descoberta da causa implica, muitas vezes, na realização de diversos exames complementares (sangue, urina, radiológico) ou avaliações em outras áreas médicas (endocrinologia, neurologia, cardiologia, psiquitria, ortopedia, reumatologia, etc.).

As doenças, propriamente, que podem acometer os sistemas vestibular e auditivos, causando tonturas com ou sem outros sintomas como zumbido, surdez, etc. são bastante numerosas. Mencionaremos apenas as mais comuns:
vertigem postural paroxística benigna:

breves e repentinos episódios devertigem e/ou enjôo aos movimentos da cabeça.

doença de Ménière:

Nos quadros clínicos típicos, a queixa é de crises vertiginosas, diminuição da audição, sensação de pressão no ouvido.

neurite vestibular:

Vertigem aguda, intensa e prolongada, com náuseas e vômitos. Pode ser de origem inflamatória ou infecciosa (viral).

Doenças do ouvido médio e/ou tuba auditiva:

Vertigens, zumbido e/ou diminuição da audição podem ser causados por obstrução da tuba auditiva e otite média.

Cinetose (mal do movimento)

tonturas, náuseas, eventualmente vômitos, palidez e suor podem ocorrer em veículos em movimento.Quando enjoamos em um navio ou automóvel, isso resulta do conflito de informações entre os sensores. O Máximo do conflito ocorre quando nos encontramos sentados em uma sala interna de um navio. Como não há janelas, os nossos olhos informam que estamos parados. O nosso sistema proprioceptivo (músculos e articulações) também informa que estamos parados. Mas os labirintos continuam informando que estamos em movimento. Algumas pessoas são mais sensíveis a esse conflito de informações. Quando estamos e lendo em um automóvel em movimento enjoamos mais, porque nossos olhos, fixos na leitura, não colaboram com os labirintos na informações relacionadas com o movimento do automóvel.

Surdez súbita e vertigem:

A perda auditiva, habitualmente, surge em um dos ouvidos e pode ter diferentes causas, como infecções por vírus, traumas cranianos ou acústicos, doenças auto-imunes, vascular, tumores, etc. Tonturas de vários tipos podem ocorrer. A crise vertiginosa típica com náuseas e vômitos é comum.

Esclerose Múltipla:

É uma afecção crônica e progressiva, de causa desconhecida, do sistema nervoso central. Vertigem súbita, com ou sem perda da audição, súbita ou não, e/ou zumbido podem ser os sintomas iniciais. Tontura e desequilíbrio são mais comuns do que a perda auditiva.



Como o médico faz o diagnóstico?

O conjunto de história clínica, exame físico e a seqüência dos testes auditivos e vestibulares aplicados recebe o nome de avaliação otoneurológica.

Um dos pontos mais importantes da avaliação otoneurológica é a história clínica. Devem ser obtidas informações detalhadas do paciente sobre sua tontura e outros sintomas concomitantes. Os antecedentes pessoais e familiares, conhecer os hábitos de vida, medicações e preferências alimentares da pessoa também é muito importante.

Existe uma série enorme de testes de audição e de equilíbrio corporal (testes labirínticos). Esses exames são realizados de acordo com a necessidade de cada paciente. Não existe uma seqüência predeterminada. Os resultados dos testes básicos indicam quais os testes mais avançados que devem ser aplicados.

Em função dos grandes progressos na obtenção de imagens do corpo humano, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética são dos exames de enorme utilidade no diagnóstico das vestibulopatias.

Como se trata?

Vertigem e outras tonturas são sintomas que costumam ser sensíveis ao tratamento desde que haja coerência com o diagnóstico formulado.

Em grande número de casos, com auxílio de exames laboratoriais e obtenção de imagens, conseguimos estabelecer a causa da doença e instituir o melhor dos tratamentos, ou seja, o tratamento etiológico (da causa).

O tratamento atual das doenças ou distúrbios do equilíbrio consiste numa associação de providências que devem ser tomadas para se obter resultados mais satisfatórios. Esse múltipla abordagem de conduzir o tratamento consiste no seguinte:
procurar eliminar ou atenuar a causa da tontura
utilizar criteriosamente os medicamentos antivertiginosos: Existem vários remédios que são usados no tratamento das tonturas. Eles têm a função de deprimir o sistema labiríntico. Alguns deles são tão populares que se encontram nas listas de medicamentos mais vendidos. As vezes, encontramos pacientes que já tomaram todos, ou quase, os remédios que existem e vieram à consulta para saber se já surgiu algum produto novo. O importante é a escolha do medicamento mais adequado, baseado no diagnóstico e nas reações orgânicas e psíquicas de cada paciente.
Personalizar os exercícios de reabilitação do equilíbrio: A reabilitação do equilíbrio, por meio de exercícios (exercícios vestibulares), reajusta as relações entre os sinais enviados pelas estruturas responsáveis pela manutenção da postura corporal (labirinto, olhos, pele, músculos e articulações). Tratam-se de exercícios repetitivos com os olhos, a cabeça e o corpo com o objetivo de criar um conflito sensorial que vai acelerar a compensação, provocando o reajuste da função do equilíbrio.
Correção de erros alimentares que podem agravar a vertigem e sintomas associados.
Mudanças de hábitos ou vícios que possam ser fatores de risco, principalmente quanto ao uso de açúcares de absorção rápida, café, álcool e fumo.
Cirugia da vertigem: Deve ser destinada a casos específicos (tumores, fracassos do tratamento clínico em certas doenças), em combinação, ou não, com as medidas que constituem a múltipla abordagem do tratamento conservador.


Como a tontura evolui?

Algumas doenças, ou distúrbio labirínticos, são autolimitantes, ou seja, curam sozinhas. Outras curam por compensação labiríntica, ou seja, um reajuste entre as estruturas que comandam o nosso equilíbrio.

A grande maioria dos pacientes (cerca de 90%) responde favoravelmente à terapia antivertiginosa.

A maioria dos casos fica definitivamente curada. Outros melhoram significativamente, e apenas poucos casos são rebeldes ao tratamento. Nesses últimos casos,novas estratégias de tratamento podem ser aplicadas até obter-se o melhor resultado possível.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico?

Qual é a causa da minha tontura?

A minha tontura é uma doença?

Eu tenho tontura, vertigem ou labirintite?

O que é labirintite?

A minha tontura tem cura?




Autores: Dr. Arnaldo Linden

Dicas sobre sexo na terceira idade

Sexo na Idade Madura: Uma Opção de Vida Melhor

Recomendações para um bom sexo na maturidade.

Apesar de hoje em dia grande parte do conhecimento poder chegar à maioria da população, ainda encontramos, além de vícios de uma educação repressora em determinadas tradições que inibem a expressão da sexualidade, uma falta de valorização da nossa vida sexual.

E não estou me referindo a culturas muito diversas da nossa, como os países muçulmanos, onde as mulheres são obrigadas a se cobrir inteiramente com as burkas e algumas ainda têm seus clitóris extirpados com cacos de vidro infectados.

Falo de nosso dia a dia comum nas cidades, de nossa rotina tão veloz, na qual não sobra tempo para a alimentação, eliminação, sono e sexo.

Não costumamos lembrar que sexo precisa de tempo.

A sexualidade de cada pessoa é exclusiva. Cada um pode amadurecer o seu próprio erotismo independentemente de um companheiro ou companheira.

Pode até dividir, compartilhar suas sensações, mas jamais perder de vista que a vida sexual é responsabilidade sua, somente sua e de seus próprios preconceitos. É bastante comum ver casais que chegam ao consultório buscando culpar seus cônjuges por suas falhas sexuais e insatisfações.

Este é o primeiro erro. Quando recebo um casal assim, já de início oriento que o casal é o meu paciente, e não o marido ou a esposa. Divido entre os dois as responsabilidades frente às suas queixas.

Duas das causas mais freqüentes de problemas sexuais são a falta de educação e orientação sexual ao adolescente e ao adulto jovem e a presença constante de repressões ao erotismo individual. As pessoas tendem a se esconder de sua sexualidade, assumindo uma roda-viva de afazeres.

Na maturidade, inúmeras dúvidas já foram sanadas, experiências já foram avaliadas e a oportunidade de se auto-redescobrir torna-se viável. É justamente na idade mais madura que podemos reavaliar nossos próprios conceitos e valores, assumindo novos caminhos e abandonando os ultrapassados.

Recomendações simples e práticas
Não se acomode em um sexo rotineiro. Muitas satisfações ainda podem ocorrer se você procurar sair um pouco de sua rotina. Convide seu parceiro para sair por um ou dois dias. Procure algum lugar calmo e privado. Deixe seus filhos com alguém responsável para não trazer preocupações durante esse período. Você pode sair a dois. Não precisa se culpar por isso. Aliás, você deve manter a individualidade do casal perante seus filhos, já os educando para que estes também possam sair a dois sem culpas. Deixe os problemas financeiros e de trabalho em casa. Você está saindo para namorar.
Busque em suas lembranças o que fazia seu parceiro feliz. Um jantar, um jogo qualquer, uma dança ou um simples passeio. Faça isso. Passe uma tarde agradável, evitando tocar em assuntos que possam inibir a harmonia da dupla. Comece a noite de forma branda, sem muitas atividades e sem fazer uma refeição pesada. Na intimidade de seu quarto, fique apenas de roupa íntima, você e seu parceiro.
O primeiro exercício se chama Foco I. Acaricie o corpo de seu parceiro por uns 20 minutos, invertendo as posições para que você possa sentir o toque dele depois. Atenção, é proibido tocar nos genitais e mamas. Eleve o prazer, aguce os sentidos.
O Foco II consiste em poder acariciar agora todo o corpo, inclusive genitais e mamas, mas o orgasmo é proibido. Pode haver estimulação direta do clitóris e do pênis, mas o orgasmo ainda é vetado. Prolongue o prazer, espere um pouco. Pode-se assistir a um vídeo erótico ou ler algum livro estimulante. Não tenha pressa. A pressa é o fim do prazer. Fantasie um pouco. Divida com seu parceiro alguma fantasia que você jamais contaria para alguém. A intimidade não se faz só com toques, mas com o partilhamento de impressões, de fantasias e de sonhos. O constrangimento por vezes pode seduzir o parceiro, mas não se acanhe tanto.
O Foco III permite o orgasmo. Mas não vá direto ao ponto. Quando você sentir que é quase inevitável, pare por completo, só por alguns instantes. Depois recomece vagarosamente. Pode interromper a iminência de seu orgasmo por umas duas ou três vezes até, aí sim, chegar ao clímax. Não precisa sair correndo para o banheiro se lavar ou limpar a cama. Nada é sujo, o esperma e as secreções não são infectadas, não vão contagiar ninguém. Abrace o seu parceiro e lhe certifique que o amor ainda existe no casal e que a cumplicidade pode ser renovada.
Use a criatividade e deixe suas fantasias se exteriorizarem. Não as isole de quem você ama. Pelo contrário, partilhe em prol de uma vida sexual de renovação. Existem casais constituídos há 40 anos que conseguem adaptar sua idade e o tempo de convívio a uma vida sexual prazerosa. A fantasia permite que aqueles mesmos corpos possam se satisfazer um com outro, renovando e descobrindo cada vez mais sobre si mesmos.
Dê tempo a você para rever as razões de excluir uma vida sexual prazerosa de sua vida. Questione se não são seus preconceitos. Damos tempo (ainda bem) para dormir e recarregar as nossas energias. Por que esquecemos de dar tempo para renovar e recarregar o sexo também?






Autores: Dra. Luciana Parisotto

Dicas sobre sexo e menopausa

Sexo e Menopausa

Busca da Qualidade de Vida Sexual na Maturidade

A Menopausa é a parada completa da menstruação. O Climatério é o período que compreende desde as modificações fisiológicas, que vão ocorrendo com a diminuição de produção hormonal por parte dos ovários, até culminar na menopausa.

O processo de envelhecer ocorre desde que nascemos, mas há maior preocupação com a idade quando nossas funções vitais vão sendo perdidas. A perda da capacidade reprodutiva nas mulheres é acompanhada por uma série de sintomas físicos ou emocionais. Fogachos (os calorões), suor excessivo, cefaléia, pele seca, entre outros, são comuns. Mas, no que tange à vida sexual, algumas modificações são mais condicionantes.

Com a chegada da menopausa o desejo sexual pode diminuir. Algumas mulheres que se sentiram obrigadas a manter relações sexuais por toda uma vida, justificam a perda da função sexual com o fim da menstruação. Usam a menopausa como escudo para não precisarem mais "servir" seus parceiros sem obtenção alguma de prazer.

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Já outras mulheres experimentam uma melhora da vida sexual e de seu desejo com a parada do ciclo menstrual, pois não precisam mais temer a gravidez indesejada e geralmente não têm mais filhos pequenos que atrapalhem o sono ou que ocupem muito sua atenção ao longo do dia. Logo, é uma questão na qual o peso cultural tem grande influência.

Com a perda da produção de alguns hormônios na menopausa, a mulher fica com menos lubrificação vaginal, devendo ter maior cuidado durante o ato sexual. Quando a vagina fica seca, o atrito do pênis pode machucá-la, como também ao seu parceiro, além de poder provocar algumas infecções (vulvovaginites). O uso de cremes lubrificantes é aconselhável, bem como a possibilidade de reposição hormonal. Um outro fenômeno que ocorre é a perda da gordura localizada nos grandes lábios, fazendo com que a vagina diminua de tamanho e esteja mais propensa a sofrer dor no coito.

A fantasia deve ser muito utilizada para despertar maior prazer no ato.

O orgasmo da mulher menopáusica pode ser muito intenso, pois as terminações nervosas estão muito mais à flor da pele, literalmente falando, pois, como assinalado acima, a capa de gordura da região da vulva está diminuída.

Muitas mulheres experimentam um reflorescimento da vida sexual.

Recomendações
Use lubrificantes nas relações sexuais para evitar o desconforto e possíveis infecções vaginais.
A reposição hormonal deve ser questionada para manutenção das características físicas femininas, prevenindo-se a pele e cabelos secos, mantendo o corpo arredondado nas formas femininas, bem como a voz. Consulte seu ginecologista.
Procure climatizar o ambiente antes dos encontros sexuais: nem tão quente, nem tão frio para você e para seu parceiro.
Aproveite o maior estímulo sexual de seu parceiro, procurando-o pela manhã (cedo), pois a maior disposição dele para o sexo pode ajudá-la a ter mais desejo e a ser mais estimulada.
Com o surgimento de problemas sexuais de inibição, falta ou dificuldade de se chegar ao orgasmo, não deixe de procurar um terapeuta sexual que pode lhe proporcionar muitas orientações e técnicas para usufruir melhor de sua sexualidade.
Caso surjam sintomas de tristeza, desânimo intenso, fadiga, irritabilidade, baixa auto-estima, procure imediatamente uma orientação com psiquiatra, pois nessa fase, com as alterações hormonais, os Transtornos de Humor (Depressão) não são raros.






Autores: Dra. Luciana Parisotto

Dicas sobre sexo e gravidez

Sexo e Gravidez

Conflito Esposa-Amante X Esposa-Mãe

A gravidez é um fenômeno diferenciado na vida de um casal. Hoje, cada vez mais, o homem tende a participar neste processo ativamente. É comum encontrarmos homens sentados na sala de espera do consultório de obstetras, ou mesmo saindo do médico com suas esposas grávidas. A gestação pode e deve ser uma etapa vivida a dois.

Tanto os homens quanto as mulheres passam por adaptações físicas e emocionais, inclusive na sua relação sexual durante a gestação. Não é raro nos depararmos com mudanças físicas nos parceiros de gestantes, como o aumento de peso e, em algumas situações, intolerância gástrica. Em uma tribo da Nova Guiné, os maridos, após o parto de suas esposas, colocam-se prostrados no leito como mulheres no puerpério (período que segue imediatamente ao parto), apresentando os mesmos sintomas que elas, como dor, desconforto, insegurança, depressão e ansiedade.

O Sexo Muda na Gravidez?

No 1º trimestre não é raro haver uma perda de desejo sexual por parte das mulheres. Uma 1a fase de contentamento cega as demais sensações, além das mudanças iniciais do corpo e dos genitais. A mulher volta-se para o planejamento de uma vida agora familiar, e não mais apenas de casal. Existem algumas fantasias de causar o aborto nesta fase, o que pode contribuir para a diminuição do desejo no casal, além de desconfortos comuns como náuseas.

O conflito básico de se colocar na mesma mulher a figura de mãe e a de esposa-amante pode vir à tona, não só para a futura mãe como também para seu par. Algumas pesquisas referem que alguns homens procuraram pela 1a vez relações extraconjugais nesta etapa da gestação. Ficam confusos em relação ao papel de suas esposas. Alguns sentem-se extremamente enciumados e excluídos, buscando uma terceira pessoa para contrabalançar sua exclusão do par mãe-futuro bebê.

O 2º trimestre é demarcado como uma volta do desejo feminino ao normal, ou até mesmo de maior intensidade. Algumas mulheres relatam que nesta fase, o desejo foi o mais intenso de suas vidas, sentindo-se muito atraentes e felizes. Para o homem, pode haver o 1o impacto ao perceber, de fato, a gestação de sua esposa, pois nesse período a barriga torna-se mais aparente.

O 3º trimestre apresenta maiores desconfortos, principalmente após o 8o mês. A freqüência urinária pode aumentar e a barriga muda o centro de gravidade da mulher, tornando-a um pouco mais desajeitada ao caminhar. As fantasias voltam, agora de serem flagrados e espiados pelo feto durante a relação sexual. Alguns homens temem bater na cabeça do bebê com o pênis durante a penetração. As posições assumidas no ato sexual vão se restringindo mais, havendo preferência pela posição "de ladinho". A ameaça de aborto é temida, bem como complicações de parto prematuro. Os casais ficam mais reticentes em buscar atividade sexual, e alguns até mesmo se abstêm. Por vezes, a ansiedade nas mulheres por não haver gratificação sexual pode ser mais lesiva que o coito, excetuando-se situações onde haja contra-indicação de atividade sexual pelos riscos de parto prematuro ou descolamento de placenta, por exemplo.

No último mês, os obstetras oferecem orientações contraditórias. Alguns recomendam abstinência até o final da gravidez, outros apenas na última semana. Concordam na abstinência se existir algum risco obstétrico. Alguns recomendam sexo até o final mesmo, evitando-se ansiedades sexuais por parte da mulher.

Após o parto, recomenda-se um período de abstinência até se recomeçar a vida sexual (aproximadamente de 4 a 6 semanas). No entanto, muitos casais mantêm atividade sexual bem antes disto. A mulher vai apresentar menos desejo sexual devido a alterações hormonais, com aumento da Prolactina e também pela exaustão do pós-parto e dos cuidados iniciais com um bebê.





Autores: Dra. Luciana Parisotto

Tudo sexo e escola

SEXO e ESCOLA

Novas Funções da Escola na Orientação Sexual dos Jovens

Participação Popular: médico, educador e família - esforço conjunto

Participação Popular, Social e Comunitária são fundamentais.

Essa foi a máxima discutida na 11ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em Brasília em novembro do ano de 2000. A medicina, bem como a área específica da psiquiatria e da sexologia, tem enfrentado grandes desafios, acompanhando a realidade de amplas inovações da tecnologia da informação (como a Internet, por exemplo) e do inigualável avanço científico dos últimos 30 anos. A aplicação de todos esses conhecimentos ultrapassou há muito o âmbito acadêmico e assistencial. Hoje, esforços conjuntos e multidisciplinares são, não só necessários, como também imprescindíveis para pacientes e comunidades em geral.

Em um mundo cheio de transformações, nos questionamos se nossas funções, tais como as conhecemos (como pais, educadores, agentes de saúde), estão de acordo com a realidade social. Parece-nos fundamental a reavaliação desses preceitos.

A migração dos meios de produção e de oportunidades de trabalho, dos centros rurais para os urbanos, trouxe consigo um novo estilo de estrutura familiar - a família nuclear.

O papel da Escola passa a ser fundamental na medida em que grande parte do tempo do jovem é vivido dentro dos "muros da educação".

As tradicionais funções parentais de iniciação à educação de hábitos de higiene, alimentação, socialização, orientação sexual e desenvolvimento de personalidade das crianças e dos jovens estão sendo exercidas em grande parte pelos educadores, exatamente pela demanda de tempo que os pais têm em atividades produtivas fora do lar.

E a escola está preparada para desempenhar tais funções?

Com quem deve ficar a função da Orientação Sexual?

Os agentes de saúde aqui se tornam indispensáveis. A aplicação de conhecimentos especializados pode agregar grande valor ao desenvolvimento físico e emocional dos jovens e na elaboração dos conflitos que permeiam o amadurecimento. Atividades integradas entre as famílias, os educadores (Escolas) e os agentes de saúde tornam-se uma necessidade. Sem a participação da comunidade, o processo todo perde sua guia.

Atividades integradas
As Escolas devem buscar auxílio nas entidades que trabalham com Sexualidade Humana na própria cidade (se interior, procurar as da capital) para obtenção de informações de saúde pública no que tange à sexualidade humana e desenvolvimento psico-sexual e sobre profissionais que possam desenvolver atividades integradas e especializadas.
A elaboração de cursos, eventos, palestras e seminários sobre a sexualidade e seus diferentes enfoques deve ser planejada com a participação dos profissionais de saúde da área de sexologia, pais, educadores e representantes estudantis.
O enfoque deve ser dado de acordo com o contexto social de cada região, respeitando-se as tradições locais e a religião predominante e também conforme a idade do público alvo. Não adianta discutir inicialmente a anticoncepção com crianças que ainda não sabem o básico da atividade sexual. Deve-se ter em mente uma atividade progressiva.
Usar material audiovisual, atividades criativas e técnicas mais ativas como psicodrama para manter a atenção dos jovens.
Alguns tópicos devem ser sempre abordados: fisiologia dos órgãos sexuais, gravidez, anticoncepção e masturbação.
Atividades podem ser realizadas inicialmente para os pais, para orientação destes em relação à própria sexualidade, para depois introduzir-se a idéia de educação de seus filhos.
O assunto da sexualidade ainda apresenta muitos tabus, devendo ser questionado e discutido com delicadeza e sem imposição de valores.

Dicas sobre ronco e Apneia do sono

RONCO E APNÉIA DO SONO

APARELHO ORAL É UMA NOVA OPÇÃO DE TRATAMENTO

O Ronco e a Síndrome da Apnéia do sono tem sido muito discutido no Brasil e no mundo na atualidade. Este problema, além dos transtornos sociais e psicológicos, trás conseqüências físicas para o paciente (hipertensão, arritmias cardíacas e AVC).

A Apnéia do sono é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite, pela flacidez dos tecidos da garganta, impedindo a respiração por alguns segundos, varias vezes por noite, e o ronco é a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa.

Esses problemas são freqüentes no homem a partir dos 30 anos e nas mulheres a partir da menopausa. Recentemente o tratamento através de aparelhos orais, tem ganhado importância no tratamento desses problemas, pela facilidade de adaptação e eficácia dos aparelhos, que vem ganhando espaço como uma das principais formas de tratamento para estes problemas.

Estes aparelhos são construídos de modo a posicionar a mandíbula mais para frente, possibilitando que a passagem do ar na garganta fique desobstruída. Existem algumas limitações que precisam ser avaliadas, muitas vezes com o auxílio do médico de sono e da polissonografia, que é um exame onde a pessoa dorme na clínica uma noite, sendo monitorada em todos os aspectos do seu sono.

Os principais sintomas da apnéia do sono são o ronco e a sonolência diurna excessiva. O ronco é um também um fator de desagregação familiar, muitas vezes levando a pessoa que ronca a dormir em quarto separado, bem como torna a pessoa que ronca motivo de piadas entre companheiros de trabalho, de pescarias ou acampamentos, ou quando tem que dividir quarto de hotel, etc...

Qualquer pessoa pode usar este aparelho?

Não, existem algumas limitações para o uso do aparelho que podem ser:
a) Impossibilidade de reter o aparelho na boca. Pacientes que têm poucos dentes ou usam próteses extensas, principalmente dentaduras ou próteses removíveis, podem ter dificuldade em reter o aparelho na boca, devendo o caso ser bem avaliado antes de se indicar o aparelho. Pessoas com problemas periodontais severos, em que os dentes apresentam mobilidade acentuada, e pessoas portadoras de prótese total INFERIOR não têm condições de usar o aparelho, pois nesses casos é impossível reter o aparelho na boca
b) Casos em que a perspectiva de bons resultados é pequena. Pacientes muito obesos ou com índice de apnéia muito acentuado (acima de 40 apnéias por hora) precisam ser bem avaliados pois a perspectiva de resultados é mais pobre, devendo-se optar por outro tipo de tratamento, ficando o aparelho como uma segunda opção ou para ser usado em conjunto com outros tratamentos
c) Nos casos em que o paciente tem problemas na Articulação (ATM) da mandíbula (dor, estalos ou desvios), pois o aparelho pode agravar estes problemas



Como devo proceder para fazer o aparelho?
Em primeiro lugar é preciso fazer uma avaliação, onde o dentista verifica as condições para a colocação do aparelho, se é necessário fazer alguns exames complementares, como a polissonografia, radiografias ou exame com o médico de sono ou otorrinolaringologista, também é avaliada a condição dentária verificando possíveis problemas que precisem ser tratados antes da colocação do aparelho
Como o aparelho funciona?
O aparelho funciona avançando a mandíbula e mantendo-a firmemente nessa posição. O avanço da mandíbula faz com que os tecidos da garganta de “estiquem” aumentando a abertura para a passagem do ar, também o avanço mandibular estimula um reflexo que faz a musculatura da faringe e arredores ficar mais tensa, mais firme, evitando o ronco. Mantendo a mandíbula presa ao aparelho, ele não permite que ela “caia” durante o sono, abrindo a boca, pois esse movimento de abertura geralmente é seguido de um reflexo que faz a língua ir para traz obstruindo a passagem do ar
O uso do aparelho “cura” o ronco e a apnéia?
Não, o aparelho não produz nenhuma mudança física no paciente, resolvendo o problema apenas enquanto estiver sendo usado, é mais ou menos como os óculos, que corrigem a visão mas não modificam o olho
Porque é precisamos nos preocupar com a apnéia?
Apesar do ronco ser o problema mais incômodo, a apnéia do sono é o problema mais importante e precisamos nos preocupar com ela, pois ela afeta vários órgãos do nosso corpo, principalmente o coração, onde aumenta em até 30% a possibilidade de desenvolver arritmias, hipertensão, infarto e derrame cerebral
Posso morrer sufocado numa crise de apnéia?
Não, pois o cérebro controla o nível de oxigênio e gás carbônico no sangue e quando eles se alteram a pessoa acorda e volta a respirar. A apnéia não mata, mas aumenta muito a chance de desenvolver doenças que matam como o infarto do coração e os derrames cerebrais
Porque é preciso fazer a polissonografia e o que é esse exame?
A polissonografia é o exame que é feito na clínica de sono, onde o paciente dorme uma noite e é monitorado em vários aspectos do seu sono, contrações musculares, problemas respiratórios e cardíacos entre outros, é necessário para se detectar a apnéia do sono. É através da polissonografia que se pode medir se o paciente tem uma apnéia leve, moderada ou grave, também podemos verificar se existem outros distúrbios do sono que tem sintomas parecidos com a apnéia, mas tratamentos diferentes, também para que se possa avaliar os resultados do tratamento faz-se uma antes e uma depois para comparar os resultados




Autores: Dr. Luiz Roberto Godolfim

Problemas sexuais

TIPOS DE PROBLEMA SEXUAL

Sofrimento sexual: onde eu me encaixo?

Que problema Aline tem?

Aline tem 19 anos e recentemente arranjou um novo namorado, com o qual teve sua primeira relação sexual. Ficou bastante frustrada, pois não viu "estrelinhas coloridas" no final de sua transa, tampouco nos encontros seguintes. Aline fica molhada durante o início do jogo sexual, mas se preocupa constantemente em ter que chegar ao fim, em ter sua satisfação sexual plena. E não é falta de estímulo, pois seu parceiro é experiente e muito atencioso com ela.

Onde Paulo se encaixa?

Paulo sente-se envergonhado, mas não consegue controlar a tentação. Quando se percebe, já está a caminho da praça pública de uma cidade vizinha. Toma duas a três conduções, caminha por meia a uma hora e chega ao local próximo da noitinha. A praça foi escolhida já há semanas, é de movimento pequeno, jovens estudantes transitando após mais um dia de aula. Paulo aguarda excitado atrás do tronco de uma árvore. Quando percebe garotas vindo na sua direção, começa a se masturbar mais intensamente, expondo seus genitais a elas. Tem seu orgasmo apenas se elas lançarem um olhar para ele, dizerem algum desaforo ou, surpresas, baterem em retirada. Paulo ejacula e imediatamente abandona o local. Uma sensação de deleite e profundo prazer se acompanha de culpa e vergonha. Não retorna jamais ao mesmo lugar, com uma eterna desconfiança que seja reconhecido mesmo na sua cidade de moradia. Por isso Paulo não sai muito de casa, isola-se de amigos e fica esperando, ansioso e amedrontado, que essa tenha sido a última vez. Pelo menos, até o impulso voltar.

João sofre de quê?

João tem 28 anos e nunca se relacionou sexualmente com ninguém. Sempre teve impressão de ter nascido diferente, como se o tivessem colocado numa armadura , com vestimentas erradas e desejos contrários. João acredita ter sido uma falha da natureza, uma vingança dela contra sua forma de pensar. Entre amigos, prefere ser chamado pelo apelido de Jana e jamais se deixa observar nu, tendo nojo de seus órgãos genitais. Desde cedo, seus pais tentaram fazê-lo jogar bola, mas João preferia brincar de bonecas de papel com as meninas da vizinhança. João sente-se só e infeliz, humilhado e pouco compreendido por todos que o cercam. Tem uma vida falsa.

Tipos de Transtornos Sexuais: três grandes categorias

Os problemas sexuais são conhecidos como Transtornos Sexuais na linguagem médica. Dividem-se em três grandes grupos:
As Disfunções Sexuais
As Parafilias
Os Transtornos de Identidade de Gênero


Disfunção Sexual

A Disfunção Sexual é um problema que pode afetar o desejo sexual e/ou alterar as respostas psicofisiológicas do corpo frente aos estímulos sexuais, causando sofrimento e insatisfação não só na pessoa, como também no seu par. Aline não consegue chegar ao orgasmo, frustrando-se constantemente. Ela tem Anorgasmia.

Outras Disfunções Sexuais femininas são: Desejo Sexual Hipoativo, Aversão Sexual, Transtorno de Excitação (Frigidez), Dispareunia (dor na relação sexual) e Vaginismo (contração involuntária dos músculos perineais que impedem a penetração).

Nos homens, encontramos o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo, a Aversão Sexual, a Disfunção Erétil (Impotência), a Ejaculação Precoce (ou Prematura) e a Anorgasmia.

As disfunções sexuais são freqüentes e relativamente fáceis de se tratar com ajuda especializada, principalmente as que acometem as fases de excitação ou de orgasmo.

Parafilia

A parafilia antigamente era chamada de Desvio Sexual ou Perversão. É caracterizada pela presença de fantasias ou vontades sexuais estimulantes e persistentes relacionadas:
com objetos não humanos
com humilhação de si mesmo ou de parceiros
com crianças ou pessoas que não estão consentindo com o ato sexual


Paulo tem uma Parafilia chamada de Exibicionismo, onde há uma necessidade repetida de se obter prazer expondo-se sexualmente a pessoas estranhas, sem os seus consentimentos.

Outras formas de Parafilia são: o Sadomasoquismo (quando a satisfação erótica advém da prática de maus tratos físicos e/ou morais infligidos ao parceiro sexual e a si mesmo), a Pedofilia (sexo com crianças), o Voyeurismo (espiar pessoas estranhas nuas ou tendo sexo sem estas perceberem), o Fetichismo (quando o prazer consiste em amar não à pessoa, mas a uma parte dela ou um objeto de seu uso), o Frotteurismo e o Fetichismo Transvéstico.

O tratamento básico para esses tipos de problema sexual é a psicoterapia.

Transtorno de identidade de gênero

O Transtorno de Identidade de Gênero caracteriza-se pela pessoa acreditar ou querer ser do sexo oposto, tendo um sofrimento e uma estranheza muito grande com seu próprio sexo e com o seu papel social. João tem esse tipo de problema sexual. O tratamento desse transtorno é mais difícil de ser feito. Por vezes, essas pessoas mudam de sexo através de uma série de cirurgias plásticas reconstrutivas. É indispensável que a pessoa procure atendimento psiquiátrico para, através de psicoterapia e apoio, poder enfrentar as dificuldades para assumir nova identidade e lidar com possíveis frustrações.





Autores: Dra. Luciana Parisotto

MITOS E TABUS SEXUAIS

MITOS E TABUS SEXUAIS

MASTURBAÇÃO É DOENÇA E UM PECADO?

A masturbação é um comportamento absolutamente normal e pode estar presente em qualquer idade. As fantasias vinculadas a ela e o ato em si são fontes de culpa universais. É muito importante que os pais possam permitir esse comportamento em seus filhos, oferecendo a privacidade necessária a eles, evitando que suas próprias vergonhas e repressões afetem o início da vida sexual de suas crianças.

Evite propagação de mitos como os que dizem que quem se masturba fica louco, epiléptico, esquizofrênico e com um anormal crescimento de pêlos nas mãos.

É necessário enfatizar que a masturbação é um ensaio essencial para a realização sexual de um adulto.

Deve-se sempre respeitar a crença religiosa das pessoas, mas também saber que a masturbação já foi considerada pecado religioso no que tange ao desperdício de sêmen (esperma). Na religião, o ato sexual deveria sempre visar a reprodução, a geração de mais filhos.

O SEXO É SUJO?

Não há sujeira alguma nas secreções vaginais. Normalmente, o muco presente na vagina é responsável pela lubrificação para a atividade sexual não ser dolorosa (devido ao atrito do pênis) e pela manutenção da flora vaginal saudável. Ele é produzido de forma similar à saliva da boca. Somente em condições de infecções (vulvovaginites) podemos observar mal cheiro, sintomas de ardência e coceira na região. Para o sêmen a situação é a mesma. Este é composto por secreções que ajudam a lubrificação e o deslocamento dos espermatozóides. Em condições normais, não há infecções (germens).

Pelo fato de o sistema urológico (sistema para eliminar a urina) estar próximo anatomicamente ao sistema genital, há uma certa confusão. Na mulher, existe um orifício por onde sai a urina que se chama orifício uretral. A urina não sai pela vagina. São dois orifícios diferentes. No homem, tanto a urina quanto o esperma saem pelo mesmo orifício uretral localizado na cabeça do pênis. A urina, em boas condições de saúde, não apresenta infecções e mau cheiro.

SEXO É DESGASTANTE?

Algumas pessoas acreditam que quanto mais se faz sexo, menos sexo vai sobrar para as relações futuras. Mas o sexo não gasta não! O que ocorre é que há uma variação na freqüência sexual de acordo com a idade da pessoa. O hormônio responsável pelo desejo sexual é a testosterona. Essa substância diminui um pouco em sua produção com o passar dos anos, além de o próprio corpo ficar mais fatigado com a idade. Então não deve existir preocupação com o numero de ejaculações ou orgasmos na juventude. Isso não vai privá-lo de sexo após os 40, com certeza.

O HOMEM SEMPRE DEVE ESTAR APTO E PRONTO PARA O SEXO?

Existe uma cobrança e uma exigência social que impõe ao homem uma postura de urgência ao sexo. Ele sempre deve "estar a fim" (no sentido de obrigação mesmo). Não será uma carga muito grande sobre os ombros dele? A verdade é que isso também é um mito. O homem nem sempre está disponível para o sexo. Existe uma tendência conforme a idade e as características individuais de cada um. Normalmente o jovem tem maior disposição ao sexo. Tem mais apoio social para procurar alívio sexual que a jovem mulher. Na puberdade, apresenta maior freqüência de atividade sexual e de masturbação quando comparado á mulher de mesma idade. Tem o período refratário curto (vide Ciclo da Resposta Sexual Humana) e ansiedade constante em ejacular. No homem mais velho, o período refratário aumenta, tal como a saciedade (satisfação sexual plena após atividade sexual). Cedo pela manhã, devido a um específico estágio do sono, há maior tendência de se ter ereções (as chamadas "ereções do mijo"). Mas ao longo do dia, a vontade sexo pode variar e até pode ser absolutamente normal um homem não apresentar desejo sexual algum. Só surge problema quando ele encuca.






Autores: Dra. Luciana Parisotto

Dicas sobre masturbacao

Dicas sobre masturbação

MASTURBAÇÃO

Preconceitos X Saúde Sexual

Define-se masturbação como a autogratificação sexual e esta não está associada exclusivamente ao estímulo dos genitais como a maioria das pessoas acredita. Em uma criança de um ano, por exemplo, a autogratificação está na satisfação oral. Ou seja, a automanipulação é feita colocando-se objetos ou partes do corpo na boca (masturbação rudimentar).

A masturbação é um comportamento absolutamente normal e em qualquer idade pode estar presente. As fantasias vinculadas a ela e o ato em si são fontes de culpa universais. É muito importante que os pais possam permitir esse comportamento em seus filhos, oferecendo a privacidade necessária a eles, evitando que suas próprias vergonhas e repressões afetem o início da vida sexual de suas crianças.

Já na primeira infância, de 1 a 3 anos de idade, pode-se observar ereções penianas ao toque ou durante o sono do bebê. Por volta dos 3 ou 4 anos de idade, a criança passa a manipular de forma direta os genitais. Acontece de forma disfarçada nos brinquedos com os adultos, como aviãozinho ou cavalinho. Mais tarde, na puberdade e adolescência, técnicas de roçar o pênis e o clitóris vão sendo aprendidas e especializadas de acordo com as preferências. É necessário enfatizar que a masturbação é um prelúdio essencial para a realização sexual de um adulto. Estes aprendem a obter orgasmo um na companhia do outro com o coito propriamente dito, mas geralmente mantêm a atividade masturbatória como um acessório à vida sexual, um regulador do próprio desejo sexual. Nos idosos a masturbação é comum e saudável.

A masturbação geralmente é acompanhada de fantasias que podem variar largamente em assunto, intensidade e nos participantes. Em sua origem, as fantasias são uma simulação do que a criança acredita que ocorre entre os pais a portas fechadas. A agressividade pode estar envolvida nessas fantasias, como por exemplo, situações de espancamento. A submissão à agressão sofrida na fantasia pode ser vista e sentida como passividade feminina à figura do pai. A satisfação sexual é a de união e aceitação com estes pais.

Mas como acontece com as outras funções fisiológicas como o hábito de se alimentar, o de urinar e de evacuar, a aprendizagem sexual também é sujeita às normas sociais, sendo a masturbação até mesmo inibida, de acordo com a cultura em que a pessoa foi criada. As fantasias e atitudes sexuais das mulheres, principalmente, são muito freqüentemente inibidas como proteção à iniciação sexual precoce e à gravidez indesejada.

Recomendações
Evite chamar a atenção de forma agressiva ou punir a criança em atividade masturbatória. Recomende a ela que o faça em privado, já que é parte de sua individualidade. As perguntas dela devem ser respondidas de forma simples e somente ligadas à sua dúvida. Não queira dar grandes explicações, tampouco minta sobre sexo.
Respeite a crença religiosa das pessoas, mas saiba que a masturbação já foi considerada pecado religioso no que tange a desperdício de sêmen (esperma). Na religião, o ato sexual deveria sempre visar a reprodução, a geração de mais filhos.
Evite propagação de mitos como os que dizem que quem se masturba fica louco, epiléptico, esquizofrênico e com um anormal crescimento de pêlos nas mãos. Também o sexo não gasta! Muitas pessoas acreditam que o número de orgasmos, a longo prazo, é diminuído se a pessoa o desperdiça em automanipulação. Não é verdade, absolutamente. Claro que em um mesmo momento, os orgasmos repetidos levarão à saciedade do desejo sexual momentaneamente. Mas passado algum tempo (o que varia de pessoa para pessoa ou de acordo com a idade) o desejo sexual retorna e incita uma nova procura por sexo.


http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?279

Dicas sobre lentes de contato

LENTES DE CONTATO

Embora usadas principalmente por quem não deseja usar óculos, pode ser uma indicação médica quando existe diferença de grau importante entre os olhos ou uma córnea com irregularidades.

As lentes podem ser gelatinosas ou rígidas. As gelatinosas podem ser de uso contínuo ou descartáveis. Tanto as gelatinosas como as rígidas são feitas com diferentes composições e diferentes métodos de fabricação de modo a lhes imprimir diferentes características.

Assim temos lentes gelatinosas com maior ou menor conteúdo de água, lentes que devem ser descartadas com mais ou menos dias de uso e lentes para uso mais ou menos prolongado. As endurecidas, conforme o material, apresentam graus diferentes de permeabilidade ao oxigênio e os critérios de adaptação das mesmas (diâmetro e curvatura) dependem das características da lente a ser adaptada.

O grau das lentes de contato, especialmente das lentes rígidas, não são os mesmos dos que são receitados para os óculos.

Isto se deve aos seguintes fatos: proximidade da lente ao olho (efeito corretor maior para as miopias e menor para as hipermetropias), variação conforme a curvatura da lente adaptada e com as características do material da lente.

Nem todo mundo pode usar ou é bom candidato ao uso de lentes de contato. É o oftalmologista quem deve determinar quem pode usar, o grau e curvatura da lente a ser adaptada bem como o melhor tipo de lente a ser usado.

As lentes de contato se constituem em um corpo estranho dentro do olho, podendo causar danos importantes para a visão de modo que a segurança de seu uso depende da supervisão do oftalmologista.

São complicações do mau uso de lentes de contato: edema, úlcera, infecção, neovascularização e deformidades na córnea.

A chamada conjuntivite por lente de contato (conjuntivite papilar), bastante freqüente, especialmente com as lentes gelatinosas, pode ter sua evolução controlada pelo exame periódico (depende do tipo da lente esse tempo) do usuário de lentes.

Hoje temos a possibilidade de corrigir quase todos os problemas de refração com lentes de contato desde que não haja contra indicação ao seu uso.

É o olho seco um das principais dificuldades à adaptação com lentes de contato.




Autores: Dr. Edson Procianoy

Qual a idade para iniciar o sexo?

SEXO: CONVERSANDO COM OS JOVENS

Uma dúvida freqüente: qual a idade mais propícia para iniciar o sexo?

Na verdade, começamos a nossa vida sexual já muito crianças. Você sabia que já se observou bebês ainda na barriga da mãe se auto-estimulando? Sim, descobrindo sensações agradáveis. A masturbação (auto-estimulação sexual) é praticada por pessoas de todas as idades. E é na infância, entre três e cinco anos que se intensifica a descoberta dos genitais e de como são agradáveis de serem tocados.

Isso já é sexo.

O sexo compartilhado com outra pessoa ocorre normalmente mais tarde. Você pode notar que o seu corpo começa a mudar. Crescem mais pêlos, os seios aumentam de tamanho, tal como acontece com o pênis. O corpo fica mais arredondado, mais cheio de formas se você é mulher, e ocorre a primeira menstruação. E se você é homem, a voz muda. Você fica mais forte, com a musculatura mais desenvolvida e surgem as primeiras ejaculações espontâneas (poluções). Essa fase de mudanças físicas chama-se Puberdade e vai de 10 a 14 anos aproximadamente. Você passa a notar os amigos do sexo oposto ao seu, interessando-se por eles. Você vai se comparar com os amigos de mesmo sexo que você para se certificar que tudo que está ocorrendo com você é parecido com eles.

A primeira "transa" (relação sexual) geralmente ocorre depois da puberdade, quando o corpo já está preparado para funcionar sexualmente. Em média, nos Estados Unidos da América, a idade de início de atividade sexual com um parceiro é de aproximadamente 14 a 15 anos para ambos os sexos. Em trabalhos feitos no Brasil, a respeito desse tema, a média é parecida.

E como é que a gente sabe que está na hora?

Não existe um momento exato, tipo manual. É mais uma questão pessoal, varia de pessoa para pessoa. Sabe-se que as sensações sexuais, tão prazerosas, podem ser ainda mais agradáveis se compartilhadas com alguém.

No entanto, há algumas conseqüências, como a gravidez indesejada e o contágio de doenças via contato sexual.

É importante você estar informado a respeito de métodos contraceptivos (maneiras de como evitar uma gravidez), como a pílula, e métodos contra doenças, como a camisa-de-vênus (condom) para poder iniciar sua vida sexual sem medo e sem riscos.

Aí, a influência da sua educação, tradição familiar e da sociedade onde você vive vai ser importante.

Lidar com a perda da virgindade para as garotas ainda é um pouco mais complicado que para os rapazes. Na década de 70, ainda era vergonhoso se dizer que já tinha transado. Hoje, muitos jovens ficam com vergonha de dizer que são virgens e partem numa corrida louca para poder se livrar logo dessa situação, sentida como embaraçosa. Acabam transando sem estar preparados, só para mostrar aos outros e fazer parte do grupo.

Mas o legal mesmo é poder ter a primeira transa com alguém que a gente se sente bem e que nos atraia. Legal é transar sem medo de ser pego, sem medo de pegar doença e sem o risco de engravidar sem se ter vontade ou estar preparado para isso.

A primeira transa tem que ser especial, mas não espere sentir todas as sensações assim da primeira vez. Sexo é um aprendizado. A gente começa meio desajeitado, mas vai se aperfeiçoando, aprendendo com nossas reações e com as de nosso parceiro. Se você está com dúvidas, procure orientação e não deixe de aprender sobre você mesmo. Usufrua sua sexualidade com saúde e tranqüilidade.




Autores: Dra. Luciana Parisotto

Como cambater o mau halito - halitose

MAU HÁLITO (Halitose)

O que é?

Consiste nos odores desagradáveis oriundos da cavidade bucal ou através da respiração.

Desde que o mundo é mundo, as pessoas se lamentam do mau hálito. Há uns 3,5 mil anos, o médico grego Hipócrates já prescrevia um bochecho de vinho com ervas aromáticas para melhorar o hálito. E um jovem fabricante de cosméticos, na velha Roma, ficou riquíssimo quando inventou e começou a produzir essência de hortelã para melhorar o hálito.

Como ocorre?

Cerca de 60% de toda a população mundial tem ou teve mau hálito. Uma das causas básicas do mau hálito, ou halitose, está relacionada aos molhos picantes que usamos na nossa alimentação. Após digerirmos alho ou cebola, por exemplo, o seu odor não só se apresenta em nosso hálito, como até recende de nossa pele ou vem do ar que expelimos dos pulmões.

Mas 90% daquele "bafo repulsivo" que muita gente tem procede dos resíduos alimentares daquilo que comemos durante o dia, sem que tenhamos acesso ou tempo para escovar os dentes após cada refeição, mesmo aquele cafezinho do escritório. Minúsculas partículas de comida são acolhidas no intervalo dos dentes, das pontes ou dentaduras que usamos.

Se você padece de placas na gengiva, tal efeito pode perdurar por dias. Muito comum causa de halitose, o acúmulo de alimentos nas reentrâncias das amígdalas gera “fermentação” destas substâncias com a, conseqüente, proliferação destas bactérias. Há a, eventual, liberação de “farelinhos” mal-cheirosos recebendo o nome de amigdalite caseosa (caseo amigdaliano)....

A bactéria que vive na boca e se banqueteia com os resíduos de comida que ficam entre os dentes é a primeira causa do mau hálito. Como ela fermenta, seus sub-produtos geram gás sulfúreo, o mesmo gás presente no ovo podre. Essas bactérias gostam de se localizar na parte anterior da língua, criando aquele muco esbranquiçado que geralmente constatamos ao acordar pela manhã.

Para nossa sorte, a natureza fez com que o corpo humano tivesse em nossas bocas sua própria defesa anti-bacteriana: a saliva. A bactéria bucal que causa mau hálito é "anaeróbica", isto é, as que gostam de viver em locais onde existe pouco ou nenhum oxigênio. A saliva, dentre outras coisas, contém excesso de oxigênio.

O cheiro desagradável que sentimos em nosso hálito ao acordar procede da bactéria que se escondeu em locais sem oxigênio da boca. As glândulas salivares restringem ao mínimo sua produção durante as horas do sono, porque você não está acordado e comendo. A boca resseca, e as bactérias se multiplicam, fazendo com que seu hálito cheire fermentado ao que você comeu na noite anterior.

O que fazer?
Escove os dentes sempre que puder, principalmente após cada refeição. Passe um fio dental entre os dentes e depois bocheche fortemente (se quiser bochechar com uma pitada de bicarbonato de sódio, será mais eficiente)
aumento do volume da urina,
Depois gargareje para lavar a sua língua, especialmente a parte do fundo.
Para aumentar a produção de saliva na boca, evitando o prejudicial ressecamento, mastigue uma goma de mascar qualquer (preferencialmente diet).
Tenha uma alimentação rica em cenoura, maçã e outros alimentos fibrosos. Eles auxiliam na promoção de uma limpeza total na parte dos dentes que fica na linha das gengivas.
Para diminuir o mau hálito oriundo de excesso de bebida ou do cigarro, procure bochechar três vezes ao dia com água e limão (sem açúcar ou dietéticos). O limão tem ácidos que anulam os odores típicos dessas substâncias.
Beba muita água.
Visite seu dentista pelo menos duas vezes por ano.


Perguntas que você pode fazer ao seu médico

O que devo fazer em primeiro lugar, quando apresentar halitose?

Quem deve coordenar a investigação, o otorrino, o dentista ou o gastroenterologista?

Posso usar bochechos e gargarejos com produtos populares?





Autores: Dr. José H. Müller

Como combater a gastrite

GASTRITE

Sinônimos/nomes populares

Doença do estômago, inflamação do estômago.

O que é?

O estômago é um tipo de bolsa que recebe o que ingerimos. Internamente, é forrada por mucosa, uma camada rosada parecida com a que temos em nossa boca.

Gastrite é a inflamação da mucosa do estômago e, muitas vezes, tem diferente significado para os leigos e para os médicos.

O público, freqüentemente, usa o termo gastrite como queixa, representando vários desconfortos relacionados com o aparelho digestivo.


Leia também

SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
ÚLCERA PÉPTICA
DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO
DOR ABDOMINAL
CÂNCER GÁSTRICO
ENDOSCOPIA DIGESTIVA


O médico, após examinar o paciente e fazer os exames necessários, conclui que existe gastrite, inclusive, muitas vezes sem sintomas e outras vezes em que não existe significado clínico destacável.

As gastrites podem ser agudas ou crônicas.

Como se desenvolve?

Gastrite aguda

Gastrites agudas permitem uma abordagem mais simplificada, por serem de aparecimento súbito, evolução rápida e facilmente associadas a um agente causador.

Medicamentos, infecções e estresse físico ou psíquico podem levar à uma gastrite aguda.
Ácido acetil-salicílico (aspirina, AAS), antiinflamatórios não esteróides, corticóides, bebidas alcoólicas e a ingestão acidental ou suicida de certas substâncias corrosivas são exemplos de agentes agressores.
Alimentos contaminados por germes, como bactérias, vírus, ou por suas toxinas são causa freqüente de inflamação aguda do estômago, como parte de uma infecção, genericamente conhecida como gastroenterite aguda.
Situação bastante conhecida é a hemorragia digestiva superior aguda, com vômitos e evacuações com sangue.
A hemorragia digestiva pode ocorrer como complicação de situações graves como o estresse pela longa permanência dos doentes em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), em períodos pós-operatórios, em pacientes com queimaduras em extensas áreas do corpo, em politraumatizados ou em pacientes com infecção generalizada (chamada de septicemia).


Gastrite crônica

Em relação à gastrite crônica, também, existe muita confusão, principalmente no que se refere aos sintomas e à relação com os agentes causadores.
Sabe-se que a bactéria Helicobacter pylori pode determinar uma gastrite crônica.
Na gastrite crônica atrófica, situação em que diminuem muito as células da mucosa do estômago, existe considerável redução na produção do ácido gástrico, que é importante para a "esterilização" do que ingerimos e para a digestão dos alimentos.
Por vezes, a bile que o fígado descarrega na porção inicial do intestino delgado (chamado de duodeno), reflui para o estômago, causando inflamação crônica.


Estes fatores, atuando isoladamente ou em conjunto, podem determinar gastrite crônica.

O que se sente?

A maioria dos casos crônicos não apresenta sintomas.

Já na gastrite aguda, quando existem queixas, são muito variadas:
dor em queimação no abdômen
azia
perda do apetite
náuseas e vômitos
sangramento digestivo, nos casos complicados, demonstrado pela evacuação de fezes pretas (melena) e/ou vômitos com sangue (hematêmese).


Por deficiência de absorção de Vitamina B12 e ácido fólico, pode ocorrer anemia manifestada por:
fraqueza
ardência da língua (glossite)
irritação dos cantos dos lábios (comissurite)
diarréia
mais raramente, alterações neurológicas envolvendo memória, orientação e coerência, quadro clínico relacionado à gastrite atrófica.


Como o médico faz o diagnóstico?

Na gastrite aguda, baseando-se na história clínica, sendo em geral desnecessário exames.

Na suspeita de complicações, como a hemorragia, a endoscopia digestiva alta é o exame indicado. A endoscopia é um exame que permite enxergar diretamente a mucosa, mostrando alterações sugestivas de algum tipo de gastrite.

Entretanto, 40% dos casos de gastrite crônica nada mostram.

Por isso, considera-se que o diagnóstico das gastrites crônicas é, fundamentalmente, histológico, ou seja, pelo exame microscópico de fragmentos da mucosa colhidos por pinça de biópsia que passa através do próprio endoscópio.

Qual é o tratamento?

O tratamento está relacionado ao agente causador.
Nos casos de gastrite aguda associada ao uso de medicações antiinflamatórias, sua suspensão e/ou substituição, associada ao uso de medicamentos que neutralizem, que inibam ou bloqueiem a secreção ácida do estômago, é o tratamento básico.
A endoscopia, mais utilizada nos casos de gastrite aguda acompanhada de sangramento, além de poder fazer o diagnóstico, pode interromper a hemorragia aplicando variados tratamentos locais.
Não há consenso sobre a vantagem de tratar a bactéria Helicobacter pylori quando há gastrite sem úlcera, pois não tem sido observada uma melhora significativa dos sintomas digestivos.


Como se previne?
Evitar o uso de medicações irritativas como os antiinflamatórios e a aspirina.
Evitar o abuso de bebidas alcoólicas e do fumo.
Existem controvérsias quanto ao hábito da ingestão de café e chá preto influir nas gastrites, por isso o seu consumo deverá depender da tolerância individual.
A melhoria das condições sanitárias, do tratamento da água de consumo doméstico, da higiene pessoal (lavar as mãos antes de tocar alimentos), dos cuidados no preparo e na conservação dos alimentos, faz decrescer significativamente as vítimas das toxinfecções alimentares (gastroenterites).


Perguntas que você pode fazer ao seu médico

Gastrite e úlcera são parecidos?

Todo mundo que tem gastrite sente alguma coisa?

Existem alimentos que pioram a gastrite? E as comidas ácidas ou temperadas?

É preciso fazer tratamento para todos tipos de gastrite?

Existe perigo da gastrite evoluir para algo mais grave?





Autores: Dr. Cláudio H. Wolff

Os perigos do colesterol

O COLESTEROL

As gorduras do sangue - os lipídios - são compostos principalmente pelo Colesterol, o HDL Colesterol (chamado de o bom colesterol), o LDL Colesterol (chamado de o mau colesterol) e os Triglicerídios.

A Associação Médica Americana insiste em que os níveis de colesterol normais se situem abaixo de 200 mg % e que o HDL Colesterol esteja acima de 35 mg %.

A Tabela do Massachusetts General Hospital de Boston adota como níveis normais, para as diferentes idades, a tabela abaixo:

Colesterol total:


Menos de 29 anos abaixo de 200 mg %
de 30 até 39 anos abaixo de 225 mg %
de 40 até 49 anos abaixo de 245 mg %
acima de 50 anos abaixo de 265 mg %

Para o HDL Colesterol dão como valores normais:


Homens de 30 a 70 mg %
Mulheres de 30 a 90 mg %

Para o LDL Colesterol


homens e mulheres 50 a 190 mg %

Os riscos de doença cardiovascular relacionados aos índices dos níveis de Lipídios no sangue, formulados pela AAM Americana são:
Colesterol menor do que 200 mg % e HDL Colesterol maior do que 34 mg %.
Se não houver outros fatores de risco, a chance de doença cardiovascular é relativamente pequena. Essa pessoa deve repetir os exames a cada 5 anos e deverá seguir as recomendações para prevenir as doenças cardiovasculares.
Colesterol menor do que 200 mg % e HDL Colesterol maior do que 35 mg %.
Primeiro, deve verificar o LDL Colesterol e falar com o seu médico sobre qual a conduta a seguir. Segundo, controlar os outros fatores de risco e terceiro, aumentar a sua atividade física.
Colesterol entre 200 e 239 mg % e HDL Colesterol acima de 34 mg % e menos do que dois fatores de risco.
Essa situação pode duplicar as chances de ter doença cardiovascular. Os incluídos nesse grupo devem primeiro corrigir os outros fatores de risco; segundo, controlar o colesterol a cada dois anos e terceiro, basicamente, procurar modificar a sua dieta e aumentar sua atividade física. Nem todas as pessoas que têm esses níveis estão realmente ameaçadas de doença cardiovascular. Fale com o seu médico a respeito disso.
Colesterol total de 200 a 239 mg %, HDL Colesterol menor do que 35 mg % e mais do que dois fatores de risco.
Nesse caso a pessoa pode ter uma chance dobrada de doença cardiovascular assim como as pessoas com menos de 200 mg %. Deverá verificar o LDL Colesterol e falar com o seu médico, que o orientará sobre os controles e as medidas a seguir. Também deverá controlar os outros fatores de risco, corrigir a dieta e aumentar a atividade física.
Colesterol acima de 240 mg %.
O risco de doença cardiovascular é grande e maior ainda, se tiver outros fatores de risco. Deverá verificar o LDL Colesterol e mostrar ao seu médico que vai interpretar os exames. O seu médico irá orientá-lo para reduzir esse e os outros fatores de risco.


Continua em Como Corrigir o Fator de Risco Colesterol...




Autores: Dr. Guenther von Eye

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