(27-11-08) - Carros com motores cada vez mais compactos e ao mesmo tempo mais potentes estão no foco das montadoras. O objetivo destes desenvolvimentos é gerar uma relação custo/benefício mais vantajosa ao consumidor, se vangloriar do título de fabricar o carro mais econômico e também, porque não, cuidar do ambiente. Só que estes avanços não adiantam nada se a condução do carro não levar a redução do consumo em conta. Com isso em vista, o WebMotors separou 16 dicas para você "moderar a dieta" do seu automóvel.
1 – Não aqueça o motor com o veículo parado. Isso só era necessário na época do carburador, em que os carros precisavam ser aquecidos para não engasgar na esquina. Hoje, a injeção eletrônica toma conta para que isso não aconteça. Quando você deixa o carro "esquentando" parado, o motor demora mais para chega à temperatura ideal. Logo, a emissão de poluentes e o consumo de combustível são maiores. O melhor é partir levemente, evitando regimes de rotação elevados.
2 – Evite acelerações quando o carro estiver parado. Aquela história de dar uma cutucada no acelerador antes de virar a chave é coisa para lá de velha. Isso é uma prática inventada por motoristas que amam ouvir o último ronco do propulsor. Hábito fora de moda... Só ajuda a aumentar o consumo, sem benefícios para o motor.
3 – Não tenha preguiça de trocar a marcha. Aquelas tiazinhas que andam em segunda marcha durante 50 km, assim como aqueles meninões que esticam o motor até o talo, estão errados. A troca da velocidade influencia muito no consumo. Andar em quinta marcha em uma subida muito íngreme aumenta a emissão de poluentes, desgasta mais o motor e fere a média de consumo. O ideal é efetuar as trocas no tempo certo. Se houver dúvidas, cada automóvel faz a indicação da mudança correta de acordo com a velocidade no manual do proprietário.
4 – Se não precisar, não corra. O consumo do combustível aumenta proporcionalmente em relação à velocidade que o veículo desenvolve. Em uma retomada de 90 km/h a 120 km/h o incremento de consumo é de aproximadamente 30%.
5 – Direção defensiva. Quando a roda que traz discos de freio fica muito suja de "pó preto" é sinal que o moleque pisa que nem um doido no freio, tenha ele que idade tiver. A sujeira na roda demonstra que a pastilha de freio sofre na mão do "piloto" que gosta de arrancar e frear exageradamente. Mantenha uma velocidade uniforme e uma distância de cerca de 2 m do veículo da frente.
6 – Não tenha medo das ladeiras. Tem gente que, quando vê uma subida, até freia antes, de tanto medo. O correto é acelerar antes, para que o carro não perca o ritmo no meio do caminho. Ter de pisar fundo durante a subida para o embalo não acabar é mortal para o tanque.
6 – Não tenha medo das descidas. Aquela história de ponto-morto na descida, a popular "banguela", já virou lenda urbana. Por favor, isso era coisa da época do carburador... Com o sistema de injeção eletrônica, a forma ideal é manter o automóvel engrenado. Nessa situação, sem carga no acelerador, não há injeção de combustível. No ponto-morto, a injeção continua a funcionar. Além de ser mais econômica, essa maneira é a mais segura.
7 – Não viaje com o vidro aberto. A resistência do ar é maior quando as janelas do automóvel estão abertas. Isso faz com que o carro exerça uma força maior para se deslocar. O ideal é deixar uma fresta aberta ou utilizar os recursos de ventilação do modelo.
8 – A corrente elétrica também gasta mais petróleo. Utilize os dispositivos somente pelo tempo necessário. A exigência dos componentes pede maior consumo de combustível para recarregar a bateria.
9 – Escapamento original: Andar com o carro fazendo ronco excessivo pode gerar multa e secar o tanque. O sistema de emissão original foi projetado para trabalhar com os silenciosos e catalisador. Por isso, economizar na hora da troca dos componentes ou optar por uma peça não-original pode ser um grande prejuízo em longo prazo.
10 – Evite trajetos muito curtos. Ligar o carro com o motor frio, rodar um pouco, e desligá-lo novamente acarreta um consumo 30% maior. Isso acontece toda vez que o motor se esforça para atingir a temperatura ideal de funcionamento.
11 – Não rode com excesso de carga. Todo automóvel indica a sua capacidade máxima de carga. Qualquer volume desnecessário pode fazer com que o automóvel beba mais. Tem pessoas que fazem do porta-malas uma extensão do guarda-roupa. Cerca de 50 kg já fazem a diferença na bomba.
12 – Ar-condicionado só quando necessário. O sistema de refrigeração exerce forte influência no consumo do automóvel. A energia adicional exigida por ele pode aumentar o gasto em até 20% nos trechos urbanos. Uma dica é usar o sistema de renovação do ar.
13 – Acessórios que podem custar caro. Evite todos os apetrechos, pois eles pesam mais e interferem na maioria das vezes negativamente na aerodinâmica. Se não for utilizar o bagageiro, deixe-o em casa. O seu consumo vai melhorar.
14 – Pressão dos pneus. A maioria dos carros informa a calibragem correta na lataria. Se os pneus estiverem murchos, o consumo acaba se elevando. Isso ocorre porque a resistência ao rolamento é maior. Evite também usar pneus de talas mais largas. Mantenha sempre o formato original sugerido pelas montadoras. Quanto maior eles forem, maior a força que o automóvel precisará para efetuar o deslocamento. Veja matéria sobre pneus ecológicos.
15 – Tanque vazio não pára em pé: Ao acender a luz de reserva, procure imediatamente um posto de abastecimento. Um baixo nível de combustível poderia causar uma alimentação irregular do motor e, como conseqüência, possível danos ao conversor catalítico.
16 – Manutenção Preventiva. Se o seu carro estiver com consumo mais alto do que o normal, cheque o estado da injeção eletrônica, das velas e cabos e, principalmente, troque dentro do prazo o filtros de ar e de combustível. O WebMotors tem o programa Agenda do Carro. Ele é um serviço totalmente gratuito de manutenção preventiva que disponibiliza alertas periódicos de manutenção, financiamento, seguro e impostos do veículo.
A Agenda do Carro incentiva a economia, uma vez que evita a manutenção corretiva e garante a segurança e a preservação do planeta. Mantendo um veículo em perfeitas condições, você reduz a emissão de poluentes e, dessa forma, colabora para desacelerar o aquecimento global.
Como calcular o consumo do seu carro:
Em um determinado dia da semana, procure um posto de abastecimento que não venda gasolina muito barata ou que você freqüente normalmente. Encha o tanque até o disparo automático da bomba. Zere o hodômetro e rode com o automóvel em condições normais. Se você quiser, volte ao posto depois de alguns dias e complete o tanque novamente. A quantidade de km rodados deve ser dividida pela quantidade de litros. Por exemplo: 100 km rodados com 10 litros de gasolina. Isso é igual a 10 km/l!
Se você pedir para o frentista colocar aquele chorinho, pense novamente e não faça mais isso. O abastecimento além da trava automática pode fazer com que o excesso acabe transbordando pela válvula ou pela própria tampa do bocal. Isso pode danificar o cânister e causar entupimentos que farão o carro morrer, além de representarem um prejuízo razoável. Se a bomba indica que o tanque está cheio, acredite nela.
Para calcular a média em carros com tecnologia flexível em combustível, use um tanque por vez com cada combustível, fazendo o mesmo processo descrito acima, para determinar qual é economicamente mais vantajoso. A regra de que o álcool só compensa se custar até 70% do valor do litro da gasolina nem sempre é válida. Isso porque alguns carros rodam melhor com álcool do que com gasolina. Assim, o melhor cálculo é o que é feito caso a caso.
fonte: http://www.msnauto.com.br/wmpublicador/MSNNoticia_conteudo.vxlpub?hnid=40976
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